Fique a conhecer os 5 projetos vencedores da 3ª edição dos prémios Humanizar a Saúde, uma iniciativa da TEVA, empresa farmacêutica líder mundial em genéricos, criada com o objetivo de reconhecer o trabalho de entidades, instituições ou associações que desenvolvem projetos solidários que ajudam os doentes a lidar com a doença da melhor forma possível, criando um ambiente de maior proximidade, mais humano e afetivo.
Os Projetos vencedores foram assim distinguidos com 5 mil euros cada, numa cerimónia que decorreu no passado dia 28 de novembro, no Centro Cultural de Belém, que contou com as presenças de António Marques Pinto, presidente da Associação de Jovens Médicos, Ana Jorge, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional de Farmácias, Jorge Espírito Santo, em representação do bastonário da Ordem dos Médicos, José Vieira Gavino, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Ordem dos Farmacêuticos e Maria do Rosário Zincke, da Plataforma Saúde em Diálogo.
Marta González Casal, Diretora Geral da Teva Portugal, explica que "com estes prémios queremos continuar a reconhecer o imenso trabalho realizado por profissionais de saúde, cuidadores e instituições que contribuem diariamente para a humanização dos cuidados de saúde e que promovem a qualidade de vida das pessoas que sofrem de uma doença. O nosso compromisso, além de produzir medicamentos, é dar visibilidade a iniciativas que nos inspiram com as suas ideias, esforço e dedicação. Estes prémios têm-nos permitido descobrir soluções absolutamente inovadoras e impactantes que nos emocionam todos os anos pelo seu espírito de altruísmo.”
Programa de visitas de palhaços a hospitais com serviços oncológicos pediátricos: este projeto da Operação Nariz vermelho é uma iniciativa que pretende contribuir para a humanização e melhoria da experiência de internamento e qualidade de vida das crianças durante a hospitalização de longa duração para tratamento de cancro.
Palhaços d’Opital: Já a Palhaços d’Opital foi pioneira na Europa a levar o trabalho e missão dos Doutores Palhaços a adultos e com foco nos idosos, em ambiente hospitalar. Tem como missão a valorização e a dignificação da pessoa mais velha. A equipa faz visitas semanais e regulares a oito hospitais parceiros: Unidade Local de Saúde de Matosinhos, IPO Coimbra, Centro Hospitalar Tondela Viseu, Hospital Distrital da Figueira da Foz, Centro Hospitalar do Baixo Vouga e Centro Hospitalar Universitário de São João, e é composta por artistas profissionais com experiência performativa e com formação específica na área do palhaço em ambiente hospitalar para realizar sempre o melhor trabalho artístico possível.
Sol de Afectos: O projeto “Sol de Afectos”, da SOL – Associação de Apoio às Crianças Infetadas pelo VIH/SIDA, criado em 2020 para pais de crianças e jovens com VIH, tem como objetivo a criação de um espaço para os progenitores/cuidadores compartilharem as suas vivências, sejam elas em relação à doença dos seus filhos, tratamento, dificuldades e conquistas no processo de habilitação da criança, sendo este um momento de partilha entre pares e de entreajuda dos pais sobre como acompanharem os seus filhos na aceitação da sua doença.
Unidade Móvel – Saúde de Proximidade: A iniciativa “Unidade Móvel – Saúde de Proximidade”, da Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé, pretende dar continuidade aos serviços de apoio e cuidado domiciliário desenvolvidos nas aldeias do concelho de Alfândega da Fé, direcionados para atividades instrumentais de vida diária que promovem o bem-estar biopsicossocial da pessoa idosa e combatem o isolamento e solidão, dando aos idosos ferramentas para que estes tenham uma maior qualidade de vida, a fim de se manterem nas suas casas o maior tempo possível.
Projeto Casulo: o “Projeto Casulo”, da Associação Calioásis – Centro de bem-estar para crianças, jovens e suas famílias afetados pelo cancro, que visa a criação de um jardim no internamento do serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Coimbra, com o objetivo de melhorar o bem-estar e a saúde física e mental das crianças, adolescentes e seus cuidadores ali internados. Um espaço de convívio para que os adolescentes, pais e mães ou outros cuidadores possam usufruir; e uma oportunidade para otimizar condições para a realização de ações de autocuidado, por exemplo, leitura, debates, cinema ao ar livre, yoga ou meditação.