O Sistema Nacional de Saúde de Portugal está agora mais bem preparado para enfrentar uma curva epidémica da COVID-19 que pode prolongar-se no tempo.
Lisboa, 21 de outubro de 2020.- A pandemia da COVID-19 colocou em xeque muitas convicções, abriu novas incógnitas sobre como será o “novo normal” nos hospitais e centros de saúde e gerou expetativas e oportunidades para mudar a maneira de fazer as coisas. Para analisar com maior detalhe este tema foi realizado o estudo Aprender com a COVID-19: a visão dos executivos da saúde em Portugal, promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e pela HIRIS Care, com o apoio da Teva.
O objetivo do estudo foi identificar a resposta e as mudanças feitas para abordar os cuidados de saúde para a pandemia e retirar aprendizagens. O objetivo é documentar a importante inovação realizada nos centros durante este período e recolher opiniões sobre como será a assistência de saúde no futuro imediato.
O estudo conclui que o Sistema Nacional de Saúde de Portugal está hoje mais bem preparado para fazer face a uma curva epidémica devida à pandemia COVID-19 que pode ser prolongada no tempo. No entanto, os executivos da saúde concordam que «é aconselhável não baixar a guarda no controlo da pandemia na transmissão comunitária e nos próprios centros de saúde», tal como aponta Alexandre Lourenço, presidente da APAH.
De acordo com o relatório, o SNS Português realizou uma rápida curva de aprendizagem na resposta às epidemias de saúde e muitas das mudanças produzidas e a experiência adquirida devem servir para consolidar um sistema de saúde mais forte, mais eficiente e coordenado. O trabalho, a preparação, o entusiasmo e a capacidade de trabalho em equipa dos seus profissionais ficaram credenciados.
Segundo os entrevistados, restam muitos desafios para o futuro. O principal é a atenção aos temas esquecidos ou atrasados durante a pandemia. Da mesma forma, serão necessários novos reforços orçamentais e também profissionais, bem como continuar a consolidar e avaliar as experiências significativas de transformação, coordenação e gestão ocorridas durante a pandemia.
Para este estudo, foram realizadas «34 entrevistas em profundidade com base em questões semiestruturadas, conduzidas por telefone entre 12 de setembro e 5 de outubro de 2020, assim distribuídas: 27 entrevistas a presidentes de Conselhos de Administração de Centros Hospitalares do Sistema Nacional de Saúde, três entrevistas a presidentes de Conselhos de Administração de Hospitais das Regiões Autónomas, duas entrevistas a secretários regionais da Saúde (Açores e Madeira) e duas entrevistas a presidentes de Conselho de Administração das Administrações Regionais de Saúde. O estudo visa avaliar as reformas realizadas durante a pandemia, antever o futuro e ajudar a estabelecer um diálogo construtivo entre gestores, Profissionais de Saúde e Autoridades», explica Jesús María Fernández Díaz, CEO da HIRIS Care.
Os entrevistados foram questionados sobre a resposta à pandemia, avaliação da resposta, desafios futuros e o papel da Indústria Farmacêutica. Sobre o último campo de estudo, Marta González Casal, Diretora-geral da Teva Portugal, afirma que o relatório revela «o papel crítico da Indústria Farmacêutica na garantia do abastecimento, bem como na criação de uma nova relação com os gestores de saúde pautada por maior colaboração e responsabilidade social, um compromisso que defendemos na Teva.
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